Vantagens de se contratar um arquiteto (Parte 2)

Vantagens de se contratar um arquiteto (Parte 2)

Seguindo a nossa série de posts sobre os benefícios de se contratar um arquiteto (ou melhor, arquitetas nesse caso!), vamos falar sobre as vantagens de ter ao seu lado em uma reforma/construcao profissionais que trazem soluções criativas para suas necessidades (usando para isso a metodologia do Design Thinking), apresentam soluções duradouras (que economizam seus preciosos tempo e $$$) e descomplicam sua vida, auxiliando na escolha de materiais e acabamentos.

#4. Sabe interpretar suas necessidades com soluções criativas​

O desafio aqui é encontrar uma área de convergência entre os desejos do cliente e as demandas do projeto. É nesse momento que a criatividade, ou melhor, a capacidade de criar, de inventar algo, entra em ação. Diferente do senso comum de que a inovação vem de inspirações momentâneas, é importante salientar que boa parte das soluções criativas em arquitetura vem de uma constante busca de novos conceitos e aplicações – e, é claro, prazos e orçamentos estruturam esta busca. Aqui cabe bem uma referência, erroneamente atribuída a Thomas Edison (enfatizando uma  tendência cultural perturbadora de colocar palavras na boca de homens famosos), mas na verdade de autoria da acadêmica Kate Sanborn durante uma série de aulas sobre o tópico “O que é um gênio?”, em meados de 1890: “talento é transpiração.

Por este motivo, na Inovando, uma parte integrante do conjunto de hábitos, consiste na atualização diária por meio de uma vasta variedade de fontes presentes nas mídias sociais. Além disso, visitas aos eventos de maior impacto para a arquitetura e o design de interiores, tanto nacionais quanto internacionais, como as edições da CASACOR sediadas em São Paulo e o ‘Salone Internazionale del Mobile’ em Milão (Itália), já fazem parte da programação anual do escritório.


Contudo, a contínua construção de um amplo repertório de soluções ainda não é o combustível suficiente para inflamar as chamas da criatividade. Outro peça fundamental neste processo é uma abordagem para inovação denominada ‘Design Thinking’. Em uma tradução livre, “pensamento do design”, ou “pensar como um design”, como o nome já implica, é uma abordagem originada na área de design e, atualmente, adaptada ao mundo corporativo. Apenas pare agora por um instante e olhe à sua volta. Computadores, cadeiras, mesas, celulares, tomadas, portas, fechaduras, absolutamente tudo ao nosso redor foi pensado por um designer. Se existir um Deus, Ele/Ela próprio seria em sua essência um designer.

Bom, agora que a estima desses profissionais está próxima da estratosfera e algumas sessões de terapia economizadas, é preciso dizer que infelizmente os vícios mundanos também os afetam. Tempo e orçamento limitado podem ameaçar a qualidade dos produtos finais. Fatores que evidenciam ainda mais a importância de se ter uma metodologia para nortear decisões. E é justamente isso que essa abordagem propõe: integrar as necessidades dos clientes com as ferramentas conceituais usadas pelos designers com o único fim de solucionar um problema. Uma metodologia que se baseia nos seguintes princípios:

  • Empatia: colocar-se no lugar do cliente, dedicando um tempo para tentar entrar em seu mundo, compreender seus costumes, seus valores, e, assim, buscar vivenciar e prever a forma como o produto final será utilizado.
  • Definição: identifica-se o problema e coleta-se informações que servirão de base para sua resolução. Ou seja, depois de entender a rotina do cliente começam a ficar claras as metas a serem alcançadas.
  • Ideação: momento de produzir e analisar idéias de uma forma colaborativa. Nesta etapa é fundamental que todas as visões e percepções sobre o produto sejam compartilhadas não somente entre os arquitetos, mas principalmente com os fornecedores e colaboradores. Essa troca é sem dúvida um dos pontos chave na aplicação desta metodologia, por criar uma atmosfera que facilita o surgimento de novas ideias.
  • Protótipo: projeta-se a solução e buscam-se ativamente possíveis falhas com a colaboração do cliente.
  • Teste: Caracteriza a fase de implementação do projeto. É aqui que transcorre um dos pontos altos dessa abordagem, onde o cliente, agora utilizando o espaço em sua rotina, poderá sugerir os ajustes finais que possibilitarão aumentar ainda mais sua satisfação com o uso do ambiente projetado.

Para ilustrar a aplicação prática desta metodologia, visualize os seguintes cenários: 1) um apartamento com 30m2, com um habitante entre 20 e 30 anos que mora sozinho mas frequentemente recebe visitas; 2) um apartamento com 100m2, com um morador de 40 anos que preza por momentos de introspecção. Nestes dois casos, embora aparentemente distintos, as soluções trazidas podem ser semelhantes e, ao mesmo tempo, personalizadas. No primeiro cenário, o espaço reduzido evoca soluções que envolvem marcenaria. Sob medida, flexível e multi-uso, essa solução setoriza os ambientes e, consequentemente, os amplia. Um painel que abre e fecha por inteiro, ou um móvel separando a sala de estar e o quarto são algumas das possibilidades a serem trabalhadas na ideação, mas a sensibilidade dos profissionais de arquitetura na etapa de empatia pode fazer uma grande diferença no resultado final. É a correta interpretação dos valores e rotina de cada cliente que refletirão diretamente no seu bem estar. Da mesma forma, no cenário 2, uma grande variedade de possibilidades podem ser trabalhadas, por exemplo, tendo a serralheria como uma ‘pedra angular’ do projeto. Ou seja, dando sustentação para grande parte das decisões que afetarão o seu todo. Mas é importante enfatizar novamente que de nada adiantam inovações brilhantes do ponto de vista arquitetônico ou do design de interiores, se a satisfação dos usuários não for levada em consideração. Nesse caso específico do cenário 2, o morador tinha um grande apreço por uma coleção de objetos. E eles acabaram se tornando a peça chave na prototipagem de uma divisória giratória com a função de estante. Essa divisória divide a varanda em dois espaços: um para leitura e descanso e outro para sala de jantar.

Estante desenvolvida para o projeto Medley / Inovando Arquitetura

É aí que fica clara a beleza e elegância do ‘Design Thinking’. Respeitando-se cada etapa, a chance de um grande êxito é iminente.

4. Apresenta soluções duradouras = em longo prazo + $$$ para o cliente

Não há dúvidas de que a mudança é uma constante em nossas vidas. Seja em nossa vida pessoal ou profissional, estamos permanentemente nos re-adequando a novos cenários. Famílias aumentam de tamanho, restaurantes começam a atender mais clientes, escritórios expandem o número de funcionários. Do ponto de vista da arquitetura, essas mudanças podem demandar soluções duradouras tanto do ponto de vista estético quanto funcional. 

Para estética, pode-se seguir um princípio adotado pelo renomado arquiteto canadense Frank Gehry, que afirmou: “A arquitetura deve falar de seu tempo e lugar, mas ansiar pela atemporalidade”. Conseguir realizar um design atemporal, no entanto, exige algumas considerações importantes que podem ser facilmente subestimadas. Tendo ao seu lado um arquiteto com anos de experiência pode garantir que esses detalhes não sejam deixados para trás. Uma das principais questões que devem ser levadas em conta é sempre se perguntar se a sua escolha de design vai permanecer atual mesmo depois de 5, 10 ou 20 anos (?). Ou seja, de forma geral a receita básica é evitar tendências, mas caso seja inevitável, escolher lugares específicos e que podem ser facilmente renovados no futuro. Esse é o caso de alguns revestimentos de cozinhas, por exemplo.

Projeto Amplify / Inovando Arquitetura

Outra recomendação crucial é não negligenciar função em nome de estética. Para isto, existem alguns pontos chave a serem considerados, sendo o principal deles a planta baixa. Um bom plano para planta baixa leva em consideração a rotina de uma residência, como por exemplo visualizar a sua chegada em casa, carregando compras e falando ao telefone, depois abrindo uma garrafa de vinho e sentando para ver seu seriado favorito. Por outro lado, um plano excelente, é caracterizado por ser, em sua essência, precavido. Existe alguma possibilidade de você ter filhos nos próximos anos? Ou o contrário, seus filhos provavelmente irão morar sozinhos? No seu trabalho, a mudança de funcionários para outras cidades é comum? Cada uma dessas possibilidades traz consigo resoluções distintas e é nesse momento que faz toda a diferença ter um arquiteto experiente ao seu lado. Claro que agora, depois que as perguntas já foram formuladas e apresentadas, pode parecer um tanto óbvio qual direcionamento o projeto deve seguir: para os casos em que há uma demanda por uma futura re-adequação dos espaços existentes, a planta deve prover uma fácil flexibilização da distribuição e circulação dos mesmos; já em situações em que existe alguma possibilidade dos clientes se mudarem da residência construída/reformada, o projeto deve buscar transmitir uma sensação de aconchego e atemporalidade, ao mesmo tempo que se torna uma “tela em branco” para possíveis futuros inquilinos personalizarem.

Projeto Vox / Inovando Arquitetura

Mas novamente é necessário enfatizar que somente a experiência aliada a uma metodologia robusta é capaz de tornar este processo assertivo e fluido.

Pense em uma viagem por uma estrada que, à primeira vista, aparenta ser um caminho sem grandes surpresas, mas em poucos minutos todo o cenário muda drasticamente. Uma densa neblina invade a pista forçando todos os veículos a reduzirem a velocidade de forma brusca, o que quase acaba causando um grave acidente. 

Fonte: Tapio Haaja / Unsplash

5. Simplifica sua vida ao ajudar na escolha de materiais e acabamentos

Pense na seguinte situação: Chegou sexta-feira (ou melhor: SEXTOOOU!) e com a exaustão de uma semana corrida, você não consegue nem mesmo se imaginar indo para cozinha preparar algo. Então, alcança seu celular e entra em um aplicativo de entrega de comida.

 

A pergunta agora é, qual opção escolher? Só na capital, São Paulo, existem cerca de 20.000 restaurantes. Uma forma de reduzir o número de possibilidades é escolhendo o tipo de comida. Acho que para uma sexta-feira (na verdade, qualquer dia da semana…) pizza nunca é uma má ideia! Agora reduzimos para 5.000 possibilidades de escolha. Se como eu, você faz questão de receber sua pizza quentinha em casa, talvez seja uma boa idéia procurar por pizzarias situadas em um raio de 3km da sua casa. Próximo desafio, escolher: sabor (geralmente em torno de 50 opções), tipo de massa (fermentação natural, sem glúten, integral, tradicional), tipo de bordas (recheadas, simples, gravata borboleta, corda, estrela, vulcão). Bom, acho que já deu pra entender a ideia. O mundo está cheio de opções e possibilidades e, mesmo nos processos de escolhas aparentemente mais triviais do nosso cotidiano, como pedir uma pizza, podemos sofrer o que especialistas chamam de ‘paralisia por análise’. Após sermos confrontados com essa avalanche de escolhas, nos sentimos por vezes confusos e sobrecarregados ao pensar demais nos inúmeros parâmetros e fatores envolvidos, o que em uma última instância, nos leva a ‘congelar’. Ironicamente, foi assim que me senti ao fazer uma busca no Google por ‘analysis paralysis’ e ver um resultado de 43 milhões de artigos.

 

Outro termo relacionado a este tema, e com tantos outros milhões de publicações, é o ‘paradoxo da escolha’, que se refere a uma teoria desenvolvida pelo psicólogo estadunidense Barry Schwartz. A ideia central é que embora poderíamos pressupor em um primeiro momento que quanto mais opções disponíveis melhores decisões poderiam ser tomadas, não é bem isso o que de fato acontece. Barry tem encontrado uma série de evidências que apontam o contrário. Em vez de nos trazer liberdade, a diversidade de escolhas nos aprisiona por meio do estresse causado pela tomada de decisão

Voltando para o exemplo da pizza, nesse ponto fica bem fácil entender porque os aplicativos e sites que oferecem avaliações dos restaurantes têm crescido tanto nas economias mais aquecidas. Imagine agora um outro cenário, em que você tivesse a oportunidade de ter acesso às avaliações dos melhores chefs de cozinha da cidade.  

Contratar um arquiteto representaria exatamente essa vantagem para sua reforma/construção. Obviamente, este se trata de um assunto bem mais espinhoso do que pedir uma pizza. Envolve uma série de decisões com consequências de longo prazo. Podemos estar falando de uma obra em sua residência, um imovel para investimento, um escritório, ou mesmo um restaurante. Em todas estas situações, cada decisão irá não apenas afetar seu bolso como trará efetivamente alguma mudança em sua vida. Ou seja, um prato cheio para a ‘paralisia por análise’. Se recentemente você visitou alguma loja de uma grande rede de materiais de construção (como Leroy Merlin, Sodimac, Telhanorte), sabe bem o que estamos retratando. Portas, pisos, revestimentos, rodapés, torneiras, pias, iluminação…Junte a essa vasta quantidade de itens e opções, uma grande amplitude de preços e estilos. Está pronta a receita perfeita para seu bloqueio mental! É nesse momento que ter ao seu lado um profissional de arquitetura faz toda a diferença. Como já mencionado em posts anteriores, a Inovando vem desenvolvendo ao longo de mais de 15 anos de experiência, uma metodologia em que um dos pilares fundamentais é justamente facilitar o processo de decisão e, consequentemente, a satisfação dos seus clientes. Depois de afunilar boa parte das opções com a implementação de um questionário para definição do estilo e orçamento,  os clientes são expostos a uma série de referências visuais e têm contato direto com uma série de amostras: rochas (mármore, granito, quartzito), madeiras (carvalho, cedro, cumaru, MDF, MDP), revestimentos (porcelanato, cimento queimado, ripas de madeira, pastilhas…), ferragens (fechos, corrediças, dobradiças…), acessórios (puxadores, trilhos, alças…), e iluminação (direta, indireta, difusa, linear, luminárias, arandelas, LED…).

Projetos / Inovando Arquitetura

A idéia aqui é aproximar o cliente das cores, tons, texturas, e possíveis harmonizações.​​ Sentir as reações despertadas por cada conceito acaba tornando-se um ponto fundamental no processo em que as visões estéticas, funcionais e técnicas do projeto são inseridas. Em outras palavras, a sensibilidade e a empatia são os meios usados para incitar a formação de uma imagem mais coesa do produto final, ou seja, para que o cliente desenvolva a ‘visão do todo’. Uma visão que é então sedimentada graças a tecnologia da modelagem 3D e suas renderizações (explicadas em mais detalhes em um post anterior). 


Bom, depois dessas dicas da Inovando, o único jeito de sua reforma/construção terminar em pizza, é na comemoração! Veja nosso portfólio para buscar mais inspirações para seu projeto e, caso deseje uma proposta personalizada para você, ficaremos MUITO felizes em termos a oportunidade de nos dedicarmos ao seu projeto! Entre agora mesmo em contato ou peça um orçamento!

Um Comentário
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19/04/2023 16:13

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